Ora muito bem. O caguinchas é o cagarola, o não-se-astrebe, o medricas, o medroso, o merdoso, o maricas, o coninhas, o cobardolas, o caga-na-saquinha, o cagão, o varas-verdes, também o receoso, o temeroso, o fraco, o covarde ou o cobarde, mas esta parte já não tem piada nenhuma.
E o chupista? O chupista é o comedor, o parasita, o gosma, o chulo, o mamador, o mamão, o lambão, o sanguessuga, o rapador, o papa-jantares, o moina, o moinante, o chorinhas, o pedincha, o pedinchão, o videirinho, também o beberolas, o cachaceiro, o beberrão, o interesseiro, o extorsionário, o chantagista, o nosso banco, o fisco, o oportunista ou o aproveitador, mas esta parte já não tem piada nenhuma.
Caguinchas e chupista. Feitios. Se estes dois desgraçados traços de carácter coincidirem numa mesma e única pessoa, então, consoante o feitio dominante, estaremos na presença de um chupinchas ou de um caguista. E em Fafe havia-os e certamente ainda há-os.
Por outro lado. Em Fafe havia o tasco do Parasita, tinha de haver, claro, e o Chupiu. O Chupiu era um tasco do mais tasco que pudera existir naquele tempo, alapado entre o Estádio e o Belinho, no gaveto do início do Picotalho com a Rua José Ribeiro Vieira de Castro, e evidentemente não tem nada a ver com o assunto em apreço. Se fosse hoje, o Chupiu faria concorrência ao McDonald's, do outro lado da rua, e eu preferiria sempre o Chupiu. Curiosamente, o Belinho, para além de outras extraordinárias competências, tocava acordeão e cantava rockabilly, tinha um café lá para as traseiras do prédio ao lado da sede do PCP, após a oficina do marceneiro, um espaço aparentemente balançando entre o clube privado e a associação recreativa, e eu, para não dizer mais, acho que nunca percebi muito bem o que aquilo era realmente...
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