Serei o próprio?
O entregador de encomendas toca à porta, abro, bom-dia!, passa-me a caixa para as mãos e pergunta: - É o próprio?
- Da última vez que me vi, sou! - respondo, com uma segurança já bem ensaiada e fingida.
Mas fico à rasca, na dúvida, e, depois de, obrigado!, com licença..., fecho a porta delicadamente e corro como um tolo para a casa de banho, exigindo mais provas ao espelho.
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