O dia de amanhã
"Nunca se sabe o dia de amanhã", dizia o pai constantemente ao filho. E repetia e repetia e repetia. "Nunca se sabe o dia de amanhã". Cansado de ouvir o pai, o filho ofereceu-lhe um calendário.
Sabeis: quando se acorda com aquela canção, aquela música na cabeça que nos embala o dia inteiro? Isso, hoje. Acordei com
Adeste fideles na cabeça. Acordei e olhei para o rádio-relógio-despertador da mesinha-de-cabeceira - quatro da manhã. O habitualmente circunspecto rádio-relógio-despertador riu-se de mim, que eu bem vi. Fui à cozinha beber um copo de água morna e conferir o calendário - 5 de Dezembro de 2025. O calendário riu-se de mim, tenho provas. Caramba! Já nem o Natal é quando um homem quiser...
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